As plantas crescem, mas a caretice persiste. Nos Estados Unidos da maconha legalizada ainda é possível encontrar muito preconceito e hipocrisia contra a maconha. A Nascar, competição automobilística de grande audiência nos EUA, vetou a utilização de um patrocínio de uma empresa que comercializa produtos de cannabis destinados ao uso medicinal.
O carro do piloto Carl Long, que disputa neste final de semana a etapa de Kansas, ia estampar a marca da empresa canábica Veedverks. A direção da Nascar apenas divulgou um comunicado citando um artigo do estatuto da categoria que fala em restrições a empresas parceiras que comprometam o zelo pela “imagem pública do esporte”.
Até o piloto Carl Long engrossou o coro dos caretas e criticou a equipe por não conferir detalhes sobre a empresa antes de acertar o patrocínio. “Nós não fizemos nenhuma pesquisa sobre a empresa, apenas estávamos felizes em conseguir um patrocinador”, declarou o piloto.
A hipocrisia fica evidente quando se estuda um pouco da história das empresas que patrocinam competições automobilísticas como a Nascar. Não é difícil encontrar carros com patrocínio master de marcas de bebidas e/ou cigarros que, no entendimento Cartolas da competição, não afetam a “imagem pública do esporte”.
