Yellow Finger na Califa – Queimamos tudo até a última Ponta!

A marca do dedo amarelo me acompanhou não em um ou outro, mas em todos os baseados da viagem que tive a honra de fazer, graças à Micasa420, que convidou o Hempa para cobrir a NorCal Cannabis Cup. A Yellow Finger foi uma das marcas que ajudou a tornar real o sonho de embarcar nessa missão jornalística. Então nada mais justo que, na minha mala, eu carregar comigo um belo kit de piteiras de todos os formatos e modelos, pra não precisar fumar beck da califa com pedaço de caixa de seda na ponta.

O produto que mais impressionou os gringos foi a piteira de murano. Estilizada e sempre muito colorida foi, sem dúvida, o destaque da viagem. A Yellow Finger quebra, de cara, a barreira do idioma. Nos EUA a marca é vista com irreverência e tem o nome autoexplicativo.

Eu perdi a conta de quantos livretos dei de presente por lá. Mas as fotos mostram como o papel teve presente em toda viagem. Eu curto a piteira de vidro ou murano, mas como a gente costuma acender um no outro, um livreto de piteiras atende melhor a demanda. Melhor assim, pois usei o de papel e pude deixar todas as peças de arte por lá.

Certo dia meu camarada Cody Ballard foi até uma head-shop só pra comprar piteiras. Eu nem tinha me ligado que era isso que ele queria. Meu inglês não é lá essas coisas… mas quando vi, já no balcão, que era isso que ele ia comprar, arranhei pra explicar que isso a gente tinha demais em casa…

Antes de viajar consegui, através da galera da Jacaré Azul, um bom lote de produtos do dedo amarelo. Piteira era o que mais tinha, mano! Pra não ficar sem graça, compramos um blunt de um dólar e saímos fora. O head shop, apesar de ser localizado em uma zona quase rural, se existisse por aqui seria o maior do Brasil. Era um salão enorme com todos os produtos expostos em vitrines de vidro, ao fundo e em formato de balcão. Um único atendente, atencioso, nos deu informações sobre peças de DAB e teve sua venda interrompida por um brasileiro cheio de Yellow Fingers… vacilo.

Na copa os gringos também não dão lá taaaanta bola pras chamadas “tips”. Isso porque a mão está ocupada fumando as famosas canetas vaporizadores, ou entre os dedos estão com um gigante pré-rolled, brinde comum na festa. Mas se você for apertar uma maconha da califa, ou um concentrado do bom, duvido que a melhor ideia seja dispensar a piteira. Sendo assim, o papel cumpriu – e muito – seu papel, nessa viagem.

Como sempre, exagerei no kit e levei muito mais livretos do que podia fumar. No último dia, com o mesmo problema só que em relação aos fumos, comprados, mas que não podiam embarcar para o Brasil, as piteiras do meu último livreto foram se esgotando, numa madrugada onde testamos, de verdade, o limite de fumaça em nossos pulmões. Não consegui fumar tudo. Sendo assim… elas ficaram por lá, moonrock, kief, flores… e claro, um monte – um monte mesmo – de piteiras YF. Cody até já fez foto com elas acompanhada de um bom fumo da gringa. Que sorte. Obrigado Yellow Finger, chapamos juntíssimos.