A história de hoje é bem parecida com algumas que já foram contadas. O caos começou quando a mãe revistou a mochila do amigo leitor e encontro o kit explanação (dichavador do Bob, sedas e uma pequena paranga de 10). Vai dizer que estava guardando para um amigo? Que não sabe como foi parar ali? Não tem jeito, malandro…só resta abrir o jogo!
Não foi fácil ver a mãe em prantos, acusando o filho de traição e dizendo que preferia ver ele na cadeia do que sendo perseguido por um traficante. Foi com muita conversa que nosso amigo tentou desconstruir essa relação usuário x traficante que a TV vende como sendo a verdade absoluta para todos os casos.
Ele também gastou saliva para explicar que a maioria absoluta dos maconheiros não desenvolve dependência e consegue fazer um uso seguro da erva, sem que ela atrapalhe a rotina de estudos e trabalho.
A mãe respondeu dizendo que ele estava tão viciado que não conseguia mais perceber “o mal que a erva do demônio faz.”
Sem acordo, nosso amigo fez a proposta de manter um bom CR na faculdade de arquitetura e conseguir um estágio dentro de seis meses. Tudo isso fumando a mesma quantidade de maconha que usa atualmente. A mãe pagou para ver…
Relato de um leitor enviado para redacao@hempadao.com