O primeiro medicamento da indústria farmacêutica derivado de cannabis está perto de ser vendido no Brasil. O laboratório francês Ipsen e o britânico GW Pharmaceuticals anunciaram na última terça-feira um acordo para distribuir o Sativex na América Latina (exceto México e o Caribe). O Sativex é receitado para aliviar as dores ocasionadas pela esclerose múltipla.
Reconhecer o potencial de um medicamento com cannabis é o mínimo que a Anvisa deve fazer para compensar o atraso do Brasil neste campo. Mas isto é pouco, muito pouco! Limitar o uso medicinal da maconha aos medicamentos oferecidos pela indústria farmacêutica é um absurdo do mesmo nível da proibição plena.
A utilização da cannabis na sua forma natural já é uma realidade saudável para milhares de pacientes da Europa e Estados Unidos. São incontáveis os testemunhos de sucessos no tratamento e relatórios médicos enaltecendo os benefícios da cannabis.
Enfermos com câncer, AIDS, glaucoma, dores crônicas que poderiam desfrutar dos benefícios medicinais da nossa plantar ainda são tratados como criminosos se ousarem apertar um baseado para aliviar o sofrimento.
Se teremos maconha na drogaria é justo ter no jardim de casa!