Relaxa sem fumaça: empresa europeia cria cigarro eletrônico de maconha

Os cigarros eletrônicos estão no mercado há alguns anos e, provavelmente, você já viu um deles por aí. Mas, uma novidade vinda da Europa promete agradar a outro público: uma versão de maconha que traz todas as sensações do “tradicional”, sem os malefícios da fumaça.

A empresa E-njoint, que é especializada na produção de cigarro eletrônico, criou a novidade tecnológica em parceria com grupos americanos e europeus. No site da companhia, é possível encontrar a unidade por aproximadamente 10 euros, além de líquidos (chamados e-líquidos, que são a essência do dispositivo) para recarga dos cigarros de qualidades distintas – ou seja, “sabores e aromas” diferenciados como menta, morando e pêssego que custa cerca de seis euros.

Fonte: IG

Também são vendidos kits mais elaborados como o “Double cigarettes ego tank cannabis”, que custa cerca de 50 euros.

De acordo com a empresa responsável pelo gadged, o mecanismo do cigarro funciona graças aos compostos orgânicos chamados “terpenos”, que produzem cheiro e sabor da erva da maconha. Todavia, a promessa é de que o eletrônico traga sensações de relaxamento aumentados.

Apesar de causar sensações dos outros cigarros da maconha, a versão eletrônica não é ilegal na maioria dos países – uma vez que não possui alcatrão, canabidiol (CDB), nicotina ou o tetraindrocanabinol (THC) na sua composição.

Como funciona?

A tecnologia desses dispositivos funciona à bateria, que deve ser recarregada, de forma “simples”: a pessoa puxa o ar por um cartucho onde fica a água misturada com o líquido (que contém as substâncias químicas, essências e aromatizantes). Enquanto isso, o dispositivo ativa o atomizador – ou nebulizador – que transforma a água em vapor. Assim, a fumaça que o fumante solta não possui cheiro (quando não são colocadas essências, claro).

Sobre as consequências prejudiciais à saúde dos fumantes passivos por causa do aparelho eletrônico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não confirma a isenção, muitas vezes citada como maior diferencial em relação à versão “normal” dos cigarros.

No Brasil, o cigarro eletrônico começou a ser comercializados na primeira década dos anos 2000, quando a ideia era de que funcionasse como uma espécie de “tratamento ao vício em nicotina”, por, teoricamente, conter menos da substância em sua composição do que o cigarro comum. Ademais, ele também permitiria que o fumante fosse diminuindo ao longo do tempo. Não há confirmação científica de que isso realmente funcione, mesmo porque os aparelhos de cada marca são diferentes dos outros.