Relato: I Oficina de Extrações e Amostras para Competições da Uru Grow

por Diogo Tinoco

Cheguei na Uru Grow por volta das 14h (horário marcado para a oficina). Fui o primeiro a chegar. Além do Manolo, um dos sócios da loja que já foi entrevistado aqui neste espaço [link], estavam lá um empresário canadense promovendo seu vaporizador e o óleo rico em CBD para uso medicinal, além de outros empresários do ramo de grow shops uruguaios.

 

Aos poucos os fumones gauchos foram chegando, num total de 12, começando a classe com uns 45 min de atraso. Atraso típico por essas bandas… Juan Guano, o primeiro ganhador da 1ª Copa Uruguaia e sócio de Manolo, foi quemdeu a introdução, explicando os diferentes métodos de extração de resina: kiff, BHO, Iso e o Ice-o-Lator.

Nesse momento, chegou uma equipe da TVE, canal aberto espanhol que está gravando um documentário sobre a legalização uruguaia. A equipe de TV ocupou grande parte do espaço e acabou realocando as pessoas, mas logo em seguida a aula foi retomada.

Enquanto passavam dois baseados gigantes de flores com cobertura de haxixe entre os alunos, os mestres colocavam num balde com água e gelo sobras de manicure, e em outro balde, pipoquinhas e flores inteiras, para comparar a qualidade e quantidade do haxixe.

O método usado an aula foi a extração com o kit Ice-o-Lator, bolsas de nylon com telas de diferentes malhas que retém os tricomas que se soltam ao agitar a mistura água, gelo e marihuana. Resultado: restos de manicure podem ser reaproveitados ao invés de mandar pro lixo, mas logicamente que flores sempre darão uma resina melhor.

No final, mais dois baseados gigantes na roda e uma aulinha de preparação de amostras para competições, mostrando o tamanho ideal dos buds, a manicure fina, processo de cura etc.

Uma coisa é certa, com as coisas andando nesse passo por aqui, nossos hermanos em breve vão estar produzindo maconha e haxixe de dar inveja nos holandeses e californianos!