Nós, que fumamos maconha, não queremos financiar o tráfico, confessa Cazé Peçanha

O ex-VJ da MTV e atual apresentador dos programas “Os Incríveis”, no canal Net Geo e “A Liga”, na Band, deu entrevista à Rádio Gaúcha e explanou geral! Defendendo o cultivo caseiro como forma de enfraquecer o tráfico, Cazé mitou dizendo:

“Acaba-se ingerindo substâncias muito piores do que a própria droga. Buscamos liberar o plantio. A maioria das pessoas não chegou a esse patamar, pois isso também é considerado tráfico. São pessoas que trabalham, que contribuem e pagam seus impostos. Nós, que somos consumidores da maconha, somos jogados nessa situação. Eu não quero financiar o tráfico, mas fui colocado em uma situação em que, para consumir, eu não posso comprar em uma farmácia. O Estado me colocou nessa situação. É desconfortável, não gosto disso”, avalia ele.

Em outro momento da entrevista ele lamenta que no Brasil haja uma espécie de “drogofobia”, e diz: “Pessoas são discriminadas, sofrem preconceitos e são perseguidas pela substância que usam. Quem bebe cerveja ou vinho não é chamado de usuário. E quem toma remédio tarja preta também não é discriminado. Eu fumo maconha, sou pai de família, faço um trabalho que aborda temas sociais. Por que eu sou perseguido?”, questionou.

Pra fechar com chave de hash paquistanês (que as vezes vale mais que ouro) ele ainda defendeu o fim da polícia militar lembrando que a militarização da segurança é “uma herança da ditadura”. Boa, Cazé!