National Cancer Institute enumera propriedades antitumorais da maconha

Fonte: Maryjuana Blog

imagePara quem ainda tem alguma dúvida sobre os benefícios da canábis no tratamento de diversos tipos de câncer, o National Cancer Institute – órgão governamental dedicado ao estudo da moléstia nos Estados Unidos – disponibiliza em seu site um relatório que reúne algumas das principais descobertas científicas na área.

Em contraste com as bobagens comumente ditas por proibicionistas de todos os cantos do planeta (oi, Laranjeiras!), o documento proclama as vantagens da maconha, como abrir o apetite, reduzir a dor e combater tumores. “Ambos os canabinoides – derivados de plantas e endógenos – foram estudados por seus efeitos anti-inflamatórios”, afirma a página.

Atualizado no mês passado, o relatório define os canabinoides como “um grupo de 21 carbonos contendo compostos terpeno-fenólicos produzidos exclusivamente pelas espécies Cannabis sativa e Cannabis indica“. Classificadas como “fitocanabinoides”, tais substâncias tem no delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) seu “ingrediente psicoativo primário”, além de serem ricas em outros compostos com reconhecida atividade biológica, como cannabinol, cannabidiol (CBD), cannabichromene, cannabigerol, tetrahydrocannabivarinb e delta-8-THC. “Pensa-se que o CBD, em particular, tem mais função analgésica e anti- inflamatória significativa sem efeitos psicoativos (elevados), como os relacionados ao delta -9- THC”, diz o documento.

O texto segue enumerando as capacidades antitumorais da erva. ”Um estudo realizado em ratos e ratazanas sugere que os canabinoides podem ter efeito protetor contra o desenvolvimento de certos tipos de tumores por vários mecanismos, incluindo a indução da morte celular , a inibição do crescimento celular, inibição da angiogênese, invasão de tumores e metástases.”

As propriedades medicinais da maconha contra o câncer de mama também estão entre as referências citadas no relatório: “um estudo in vitro mostrou que o CBD inibe a sobrevivência de células mamárias cancerígenas, induzindo a apoptose”.

Na sequência, o documento ressalta as propriedades da canábis como um analgésico eficaz e estimulante do apetite.

Sem dúvida um dos registros mais consistentes sobre o tema, o estudo fornece argumentos irrefutáveis para advogar pelo direito de uso medicinal da maconha.

*Fonte: National Cancer Institute