Para desespero dos reaças, as notícias que chegam da legalização da maconha no Uruguai são animadoras. Lá, mais da metade dos usuários conseguiram a erva de maneira legal e não precisam mais do mercado ilícito para obter a erva.
“Antes do primeiro ano de implementação, o mercado regulado alcança 54% dos usuários de maconha”, afirma o relatório do Instituto de Regulamentação e Controle da Cannabis (IRCCA). De acordo com o órgão, esse percentual inclui consumidores registrados, ou não, no Estado.
No Uruguai da maconha legalizada, os usuários têm três opções para obter a erva legalmente: comprando nas farmácias registradas (com o limite de 40g por mês), cultivando a cannabis em casa ou participando de alguma cooperativa de maconheiros, que plantam e distribuem a erva entre associados.
Desde a primeira venda legalizada, em julho do ano passado, o Estado canalizou 752 kg de maconha através das farmácias. Entretanto, a produção estatal ainda não é suficiente para suprir a demanda. Cerca de 24 mil pessoas estão registradas para comprar a maconha nas farmácias credenciadas.