O governo uruguaio vai iniciar, no final de julho, o cadastro de cidadãos interessados em comprar maconha legalmente. Feito isso, a venda nas farmácias credenciadas, com limite de 40g por mês por pessoa, deve começar no início de agosto.
Fontes do governo declararam em entrevista a agência AFP que a “maconha estatal” já foi colhida e está em processo de secagem.
O mecanismo de identificação — sob a supervisão do Instituto de Regulação e Controle de Cannabis (Ircca) — identificará cada consumidor por sua impressão digital, e não haverá necessidade da apresentação de identidade nos locais de venda.
O momento é de festejar a legalização, mas é necessário um olhar atento a questão deste cadastro de usuários. O governo alega que ele serve apenas para controlar o limite de venda para cada cidadão, mas não podemos desconsiderar a possibilidade dele ser usado para objetivos torpes, principalmente com uma futura troca de governo que não tenha interesse na legalização.
Já pensou se um tipo Bolsonaro assume o governo uruguaio e fica com acesso livre a este banco de dados?