Hi Brasil Tobacco: Entrevista com o Sócio-Fundador!

Pode reparar… se você vê alguém apertando seu próprio cigarro, na rua, aqui no Brasil, ao redor haverá diversas reações. Uns vão achar que é maconha, na certa… outros vão ter certeza. Alguns seguranças ou policiais podem até ameaçar um bote, mas podem acabar ficando de cara ao descobrir que… é só tabaco.

A cultura de apertar seu próprio cigarro é muito comum em outros países e continentes. Um dos sócios da Hi Brasil Tobacco, Renato Volonghi, conversou com a gente sobre isso e confesso que perceber essa diferença foi como surgiu a ideia de criar uma empresa produzindo tabaco de qualidade no Brasil:

“Na HBT somos 4 sócios, cada um de nós, antes da criação da empresa, já tínhamos nossos negócios individualmente dentro do segmento de tabacaria em geral. Após algumas viagens que fizemos para a Europa, pudemos vivenciar (em especial pelo fato de a maioria de nós ser fumante) uma cultura chamada de “Roll-Your-Own” que era bem popular por lá, e percebemos que as marcas que se destacavam neste mercado eram as que ofereciam tabacos naturais e orgânicos. Foi então que, ao retornar ao Brasil, nos reunimos e decidimos criar a Hi Brasil Tobacco e desenvolver uma marca de tabaco natural e orgânico, introduzindo no mercado brasileiro esta nova cultura de fazer o próprio cigarro. Foi assim que surgiu o Hi Tobacco”, disse.

Apoiadores do Hempa e parceiros também de outros portais que trabalham com militância informativa, a marca sabe dos percalços para se ganhar confiança no mercado brasileiro. Perguntamos quais foram os principais impeditivos para a empresa no começo e Renato nos falou que “uma das maiores dificuldades foi convencer os distribuidores a fazerem a primeira compra e apostar na marca, pois colocar uma marca nova e também uma cultura que até então não era muito difundida no Brasil era encarado como um risco para grande parte dos nossos clientes”, mas essa etapa já foi superada com sucesso.

Não é a toca que é relativamente fácil encontrar o tabaco não só em lojas do ramo como também diversos postos de gasolina ou bancas de jornal. E não pense você que para por aí. Falando sobre as maiores realizações obtivas pela fabricante, Renato cita o mercado internacional como alvo de expansão da empresa. O produto natural tipicamente brasileiro ganha sua representante e exportado de tabaco para o mundo.

Mas além de influenciar o mercado, o sócio-fundador também lembrou que uma das maiores realizações da HBT é também cultural, além de mercadológico:

“Em minha opinião, primeiro, foi o fato de contribuirmos para a abertura de um novo nicho de negócios no mercado brasileiro, tendo em vista que hoje, após 08 anos do lançamento do Hi Tobacco, existem mais de 15 marcas atuando neste mercado, porém, o Hi sempre foi e continua sendo a marca líder e trabalhamos cada vez mais para nos consolidar nesta liderança. Segundo, a internacionalização da marca, que sempre foi um dos nossos grandes projetos como empresa e já estamos atuando na Argentina e Chile, agora em 2017 fechamos contrato com um grande importador do Japão que é um mercado muito concorrido e desejado pelos grandes players do segmento”, disse ele.

Por fim, aproveitamos a oportunidade para perguntar quais seriam os projetos que a Hi Brasil Tobacco tem para o futuro. E a resposta é que “em questão de produto,  já iniciamos o ano apresentando nova roupagem da marca Hi Tobacco, nosso carro-chefe, e também já lançamos o Rainbow Golden Brown, tabaco 100% Orgâncio que está sendo sucesso em vendas nas tabacarias do Brasil. Outros produtos (que ainda são mantidos em segredo) serão lançados ao longo deste ano – vem muita coisa bacana por aí hein! E é claro, seguimos com o plano de expandir nossos negócios mundo afora, e por isto, em setembro, estaremos novamente representando o Brasil na InterTabac Fair, maior feira de tabaco e acessórios para fumar do mundo”, afirmou Renato.

Essa marola forte não pode parar! Afinal de contas, o crescimento de empreendimentos como esse podem sim ajudar a causa no Brasil. E já ajudam. Essa parceria é a prova real disso. Quanto mais empresas brasileiras figurarem no cenário internacional, mais poderão contribuir para que iniciativas locais repercutam cada vez mais.

Esse post não é sobre maconha mas tem tudo a ver com a nossa cultura canábica. Obrigado Renato pela entrevista e por confiar em nosso trabalho. Os leitores acompanham e compreendem a importância dessas parceria pra continuidade de todo nosso trampo. Apertemos juntos e vamos tacar fogo, sempre, na cena nacional!