Filósofo contra Legalização da Maconha engasga no Argumento

Antes de qualquer coisa, todo respeito a figura do Filósofo. Thimoty Leory chama a filosofia de “esporte coletivo, algo para se praticar em grupo”, então vamos lá! Debater essas ideias e vamos ver se tem fundamento esse pensamento. Assista o HempTube dessa semana e vamos ver se há caminhos de diálogo honesto com o Maro, alguém que discorda completamente da legalização da maconha:

 

 

Mas Maro, meu caro, de onde são esses dados que o tráfico aumentou no Uruguai? E Maro, como podes comparar as ervas do tráfico e legalizada, se no Uruguai a legalizada ainda não começou a ser comercializada?

Sobre esse papo de abrir a cabeça, não tenho nada a discordar de você. Não é a substância em si que vá determinar se você vai conseguir exercitar a arte do pensar de forma desenvolta ou não. Não é a toa que muitas vezes vemos caretas com pensamentos completamente enclausurados. Se é total verdade que a maconha não vai ser determinante na evolução mental do sujeito, mas sim o que o sujeito estiver fazendo enquanto faz o uso, também é bom lembrar que, no contrário, também não há nenhuma garantia: o não–uso de maconha, ou melhor, a abstinência das drogas também, sozinha, não garante nenhuma luz, fagulha de ideia ou salvação filosófica.

Agora quando você diz que fumar maconha é uma degradação moral. Aí, caro Maro… não há como concordar. Como da maconha advém todos outros tipos de promiscuidades? Que papo é esse, cara?

“Droga é droga”, mas você nunca viu drogarias aí pelas ruas? Álcool é droga, açúcar é droga. E se você acha que a legalização das drogas é defendido somente por maconheiros, eu acho que você não acompanhou o trabalho ex-presidente FHC. Nem deve conhecer a militância da LEAP, na qual agentes da lei defendem o fim da histérica proibição das drogas.

Ele só falou mal da legalização, mas tá pra nascer um filósofo que consiga justificar a guerra às drogas, também conhecida como guerra aos pobres, como algo bom para a sociedade. É… ai não dá.