por Kauan Benthien
Em matéria publicada pelo site Real Money, no dia 30 de maio, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos soltou uma nota sobre o cânhamo que basicamente autoriza o comércio interestadual de hemp e THC derivado de cânhamo. Os Estados unidos, até o momento, apesar do cânhamo ser legalizado, não permitia o comércio entre diferentes estados. Por conta disso, muitos fazendeiros de estados em que a maconha não é legalizada não tinham para quem vender suas plantas.
A parte mais brisante disso tudo é que, segundo item da nota da USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), foi feita uma emenda que exclui o THC derivado de “hemp” de suas substâncias ilegais. Isso basicamente facilita a vida de quem ja produz cânhamo, pois mesmo quase não produzindo flores ele ainda tem uma baixa porcentagem de THC que pode (e deve) ser utilizada.
Sendo assim, o meu palpite é de que as canetas com destilado de THC vão, em pouco tempo, inundar o país inteiro, embarcando na onda dessa nota. O processo de destilação é barato, relativamente rápido e pode ser feito com cânhamo pra reduzir custos e ainda ter um produto final concentrado e forte.
Essa nota do departamento de agricultura não altera a lei federal e o THC derivado da cannabis ainda é ilegal na terra do Tio Sam. Essa atitude inesperada, entretanto, abriu as portas e deu munição para ativistas, fazendeiros e políticos que buscam a legalização da maconha do lado de lá.
É de se esperar que isso tenha instaurado um certo caos no congresso americano. Mark Singleton, empresário americano, acredita que a Casa Branca vai precisar agir rápido se quiserem evitar um desastre. Parece que o USDA furou a largada e isso pode gerar um preju pro governo mas, nesse meio tempo, os maconheiros vão chapando o coco como dá.
Fonte: Real Money
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