Cremesp defende descriminalização das drogas

A comunidade médica brasileira está longe de ser progressista quando o assunto é política de drogas. Felizmente o cenário está mudando. Um manifesto divulgado pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), propõe a descriminalização do porte de drogas para uso pessoal e novas abordagens para a questão do álcool, como o fim de eventos open bar.

No documento, o Cremesp defende “uma atuação na redução do estigma relacionado aos usuários de substâncias, com a não criminalização do porte de drogas ilícitas para uso pessoal e ampla divulgação das taxas de sucesso no tratamento médico e na recuperação”.

O Conselho também defende um aumento do financiamento público e privado para ações de tratamento do uso abusivo de drogas e a expansão contínua da formação de médicos nas práticas de tratamento.

No mesmo documento o Cremesp também se posiciona contra a venda de bebidas na forma de “open bar”, por entender tal prática estimula o consumo abusivo.

O Conselho também defende uma “maior restrição de publicidade, maior taxação e estabelecimento de preços mínimos, fiscalização efetiva de pontos de venda e de restrição de oferta a pessoas vulneráveis (como por exemplo a menores de idade e pessoas embriagadas)”.