“Como aprendi a não julgar pra não ser julgado”, história de Dura no RJ

A pedra do Arpoador já tinha sido definida como canal da mafuzada da galera o carnaval inteiro, por isso o ultimo baseado da viagem n poderia ser diferente.Escolhemos o cantinho, e quando íamos acender aquela bela vela un mlqs abordam a gnt nos alertando que estavam dando dura. Como já tínhamos fumado ali não acreditamos muito e pensamos que eles só queriam dar umas bolas no nosso sofrido back,mas achamos melhor trocar de pedra com receio de alguma reação violenta.

Fomos um pouco mais pra longe nas pedras e só dps de mais um aviso dos garotos sobre os porcos, acendemos a tronca.

Claro q a abordagens dos policias foi violenta, chegaram já puxando o cabelo do meu amigo e ameaçando jogar spray de pimenta, se não achasse o flagrante que tentamos dexavar jogando longe. Depois de entregar pros guardas a sacola que ficou presa nos galhos contendo o ultimo baseado do carnaval  veio a conversa.

Primeiro o guarda “mal” iniciou o terror.”Gosto de colocar pra comer maconha e beber água do mar, já vi muito maconheiro se cagar todo” se gabava sadicamente.A tortura psicológica parecia já seguir por horas,quando surge o policial “bom”, ele mostra como estávamos sendo vigiados.O esquema possuía policias a paisana e câmaras, quem dera se o empenho fosse igual pra pegar corruptos.Logo a conversa girou em torno “De uma outra forma de resolver”.Não vou seguir a narrativa pois me envergonho de ter cooperado com esse sistema sujo,mas pelo menos apreendemos com a vida uma lição de Jesus Cristo.

relato do leitor. Mande o seu para: hempadao@gmail.com