Prevista para iniciar junto com a chegada do verão no hemisfério norte, a legalização da maconha no Canadá deve ser um novo marco na luta contra a criminalização da erva. A mudança na fará do Canadá o primeiro país do G7 (grupo das nações mais ricas) a autorizar a produção, a comercialização e o consumo da cannabis.
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, é um dos entusiastas da legalização, que foi promessa de campanha no período eleitoral. “Há muito interesse dos nossos aliados pelo que estamos fazendo. Eles reconhecem que o Canadá está percorrendo um caminho audacioso e reconhecem nossa honestidade, quando aceitamos que o sistema atual não funciona para impedir que os jovens tenham um fácil acesso à maconha”, declarou Trudeau em entrevista para Agência AFP.
Justin Trudeau, político de orientação liberal, considera que “ao controlar e regulamentar a venda da maconha, poderemos proteger melhor nossas comunidades, nossos jovens”.
Para a legalização da maconha começar, o senado canadense ainda precisa votar a versão final do projeto de lei. Feito isso, as províncias e territórios terão a tarefa de organizar as normas de comercialização da erva.
Ontário e Québec, províncias que representam mais de dois terços da população canadense, já preveem um marco regulatório estrito nas mãos de empresas públicas especializadas.