A gente vive noticiando a bizarra guerra às drogas. São capítulos e mais capítulos de uma batalha que não dá em absolutamente nada: afinal de contas, as pessoas continuam usando drogas, enquanto os presídios seguem cada vez mais lotados. Assim, ao invés do cidadão estar produzindo, ele está consumindo gastos públicos, enquanto a justiça se entope com casos absurdamente “pequenos” diante do grande fluxo financeiro gerado pelo tráfico de drogas em um país continental como Brasil.
Em Campo Grande um casal de jovens (18 e 19 anos) foi preso enquadrados como traficantes. A notícia exibe chamada piadista, veja só: “Naturebas: casal preso em Dourados enterrava maconha na horta de casa”
Com eles foi apreendido um quilo de maconha e 12g de cocaína.
Já em Cordeirópolis o flagrante foi em cima de mais um cultivador. O ex-professor da UNIFESP estava voltando de uma festa com um belo pote de maconha (foto), o que fez com que ele se assustasse e fugisse da blitz. Ouve perseguição e o homem acabou preso.
A polícia foi até a residência do suspeito e lá encontrou cerca de 7 pés, mais aproximadamente um quilo, meio seco e meio nos pés, de maconha. Por mais que vendo foto e vídeo dê para perceber que a quantidade de configuração do cultivo é pessoal (e olhe lá), o homem foi encaminha à Cadeia Pública de Limeira. Dá pra acreditar?
Todos os dias mais e mais pessoas são condenadas por tráfico por tentarem entrar com drogas no presídio. E o pior é que dizem que se tem um lugar onde não falta droga é na cadeia. Em Goiás um homem recheou os biscoitos de vento com a erva que dá brisa. Deu ruim…
Não precisa ser maconheiro para analisar friamente essa situação e perceber que todos esses são peixes pequenos no mar do tráfico de drogas. Mas então porque a política de drogas segue pescando no raso? Vale a reflexão… o que vocês acham?