Carl Sagan escreveu ensaios chapado de maconha e dizia que a erva lhe dava ‘inteligência e sabedoria’

Cientista, físico, biólogo, astrônomo, astrofísico, cosmólogo, escritor, divulgador científico e ativista. O norte americano Carl Sagan foi sem dúvida uma das mentes mais brilhantes que o mundo já conheceu, capaz de transmitir assuntos complexos através de uma simplicidade que poucos conseguem sustentar. Morto em 1996 aos 61 anos, o que poucos sabem é que este gênio era um consumidor ávido de maconha, pois dizia que a erva lhe dava ‘inteligência e sabedoria’.

por: Gabriela Glette / Fonte: Hypeness

Apesar de ter nascido em uma época em que a cannabis não somente era demonizada, quanto proibida, Sagan foi um promotor permanente do uso ordenado da erva, tida por ele como extremamente positiva à humanidade. O primeiro contato com a maconha aconteceu quando ele cursava o doutorado na Universidade de Chicago, aos 25 anos. A partir daí, seu relacionamento com a cannabis deixou de ser temporário, para ser algo permanente.

Muitos anos depois, o cientista revelou que muitos de seus ensaios e escritos foram desenvolvidos acompanhados de maconha, assim como em seus discursos, cursos e palestras públicas. Segundo ele, a cannabis aguçava todos os seus sentidos, e o ajudava a aumentar seu prazer em comer, ouvir música e até mesmo fazer sexo.

A primeira declaração de amor pública foi feita no livro de Keady Davidson “Reconsiderando a maconha”, de 1971, no qual Sagan publicou um ensaio assinado anonimamente defendendo sua perspectiva sobre a maconha, refletindo a realidade aumentada e a apreciação estética concedida pelo uso dela. A erva o ajudou a entender, através de uma percepção existencial, que a humanidade estava cheia de hipocrisias. Expressando claramente sua ampla oposição às leis antidrogas de sua época, ele criticou o sistema por gastar milhões de dólares para combater algo que eles mesmos estavam estimulando: o consumo.
Em livro publicado em 1977, “Dragões do Éden”, Carl Sagan destaca sua admiração por caçadores de pigmeus que cultivavam maconha como sua única colheita agrícola e a fumavam ritualmente antes de pescar. Ele até sugeriu: “Seria ironicamente interessante que, na história da humanidade, o cultivo de maconha geralmente levasse à invenção da agricultura e, portanto, à civilização”.
Enquanto lutava contra o câncer, a maconha permaneceu em sua vida, lhe ajudando a conter os sintomas de seu tratamento. Segundo ele: “Era uma tentativa de se aproximar do paraíso e fugir do inferno.” Hoje, sua esposa – Ann Druyan continua lutando para defender e promover seu legado em favor da cannabisFelizmente,vários avanços estão surgindo neste sentido e a erva começa a ser absolvida.
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