O proibicionismo tratou de colocar a maconha e o esporte em campos opostos, criando uma falsa dicotomia do apreciador de um não poder gostar do outro. Mas a realidade mostra que nem o temido exame antidoping impediu a marola de subir entre atletas.
Para ex-jogador da NBA, Kenyon Martin, o consumo de ganja entre esportistas da principal liga de basquete é alto. Ele revelou em entrevista que 85% dos jogadores da NBA faziam consumo da substância durante as 15 temporadas que jogou na Liga norte-americana, entre 2000 e 2015.
Outros participantes do debate, como os ex-jogadores Matt Barnes e Al Harrington, afirmaram que o uso de maconha se estendia a integrantes da comissão técnica e treinadores. “É mais profundo do que se imagina”, disse Barnes.
No caso de Al Harrington a maconha tem um valor especial. Na mesma entrevista ele revelou que virou militante da legalização após ver os benefícios medicinais da erva ajudarem no tratamento do glaucoma de sua avó.
Infelizmente a proibição ainda fala mais alto na NBA e a maconha, mesmo para uso medicinal, continua proibida para os jogadores.