60% dos brasileiros aprovariam uso medicinal da maconha, diz Pesquisa

Hoje o site da revista Exame divulgou em primeira mão um estudo feito pela empresa de consultoria Hello Research. Eles ouviram 1,2 mil pessoas em Outubro do ano passado e o resultado mais revelador é o que dá destaque à notícia: 60% dos brasileiros seriam a favor do uso da maconha medicinal.

Apesar da maioria dizer sim para a erva como remédio, o mesmo não acontece quando a pergunta feita é sobre a descriminalização da maconha. Nesse quesito ainda somos minoria, mas por pouco. A soma dos que são totalmente e parcialmente contra a medida da descriminalização soma 52%. Uma evolução, já que uma pesquisa anterior revelou uma resposta negativa de 58%. Seguindo assim, muito tem breve a maioria já estará a favor do fim da guerra contra uma planta.

Afinal que sentido faz liberar um determinado vegetal para uso médico enquanto se enfrenta seu porte na rua?

A pesquisa fez diferenciação das opiniões pelas regiões do Brasil, o que pode ser um mapa muito útil para a militância nacional focar seus maiores esforços e planejar suas atividades. Sobre a maconha medicinal, o Centro-Oeste, Sul e Sudeste foram campeões em dizer sim, com taxa média de 45%. No Norte esse percentual desce para 26% e no nordeste 34%.

Já quando o foco é sobre a descriminalização, o gráfico que erva verdinho fica todo vermelho:

Quando as mesmas questões são avalias quanto a faixa etária dos populares, o que se percebe é que os novinhos estão mandando bem. A nova geração que há de legalizar essa luta. Mas também entre a classe mais bem informada, o percentual de oks para a erva medicinal foi de 45% descendo vertiginosamente para 25% quando a questão passou ser a maconha descriminalizada.

Por classe social o que se vê é que conforme menor a renda familiar, maior tendência de opinar como totalmente contra o uso da cannabis medicinal. Enquanto 66% da classe A/b seriam a favor, entre a D/E o percentual baixa para 53%.

Mas quando o papo é descrminalização essa mudança passa a ser mais sutil e novamente o vermelho do não toma o gráfico. Para ter acesso a todas as informações e dados, clique AQUI.

Sem dúvida essa reportagem apresenta uma evolução, a grande dúvida é se seria um avanço compatível com países ao nosso redor e ao redor do globo. Parece que eles seguem acelerando e a gente, infelizmente, segue a passos lentos.