10 artistas que têm suas carreiras musicais ligadas às drogas

De exaltações declaradas até o uso sigiloso, esses artistas tiveram suas vidas e carreiras influenciadas de forma positiva ou negativa pelo consumo de drogas

A história da música e do consumo de drogas estão inevitavelmente ligadas, pelo menos no último século.

Através disso, muito foi conquistado em relação a um maior entendimento sobre esse assunto, ao mesmo tempo que muito preconceito foi disseminado contra artistas que resolveram assumir publicamente seu consumo.

Fonte: Tenho mais Discos que Amigos

Esse foi inclusive o papo do último Podcast TMDQA!, que contou com a participação do ator Luís Navarro, protagonista de Pico da Neblina, uma série brasileira da HBO que imagina, de forma bem-humorada, um cenário onde a cidade de São Paulo teve a maconha recentemente legalizada.

Esse episódio você pode conferir clicando no player logo abaixo, ou procurar por nós no Spotify, Apple Podcasts ou seu agregador preferido. Siga-nos também no Instagram e Facebook.

E para adentrarmos um pouco nesse assunto, resolvemos citar aqui 10 artistas que, ao longo da história recente da música, declararam seu envolvimento com algum tipo de droga.

Louis Armstrong

É evidente notar que muito do preconceito existente com o consumo das drogas está relacionado ao racismo.

Uma prova disso é a ligação do jazz (música originalmente criada por negros afro-americanos) com a maconha e as retaliações que os músicos desse estilo tiveram.

Como o próprio podcast contou, o grande Louis Armstong sempre foi um consumidor da cannabis, e isso lhe rendeu alguns problemas e também boas histórias.

Muddy Waters

Outro gênero tipicamente afro-americano que sofreu preconceito e tinha certa ligação com o consumo de drogas foi o blues.

Um de seus maiores nomes, Muddy Waters, tem até uma música onde declara o seu gosto pela maconha, se utilizando então da gíria “reefer” para simbolizá-la.

Yeah bring me champagne when I’m thirsty / Bring me reefer when I want to get high.

Janis Joplin

Ícone da psicodelia e um dos grandes artistas presentes no lendário Woodstock, Janis Joplin foi um dos símbolos do movimento hippie, que lutava pelas liberdades individuais, amor livre e, é claro, liberação do consumo de drogas.

Infelizmente, Janis foi um dos casos que se perderam nas proporções e acabou falecendo, no dia de 4 outubro de 1970, vitima de uma overdose de heroína.

Black Sabbath

Os ingleses do Black Sabbath, percursores do heavy metal, também eram caras adeptos ao consumo de – mais do que uma – droga.

E mais do que consumidores, os roqueiros também têm canções que exaltam o uso da maconha, como em “Sweet Leaf”, e também da cocaína, como no caso de “Snowblind”.

Peter Tosh

O reggae jamaicano sempre teve conexão direta com o uso da maconha, e mesmo tendo em Bob Marley o seu maior ícone, foi Peter Tosh (que chegou a ser parceiro de Marley na primeira formação da banda The Wailers) o responsável por compor duas das canções mais aclamadas sobre a legalização da erva: “Get Up, Stand Up” e “Legalize It”.

Snoop Dogg

O nome do rapper Snoop Dogg é outro sempre relacionado com maconha.

E não por menos, já que além de fazer citações ao consumo da erva desde o começo de sua carreira nos anos 90, Snoop fez até um documentário na Jamaica, falando sobre como esse hábito é difundido por lá.

O documentário também rendeu um álbum de mesmo nome, Reincarnated, onde o rapper aprofunda suas rimas dentro do ritmo do reggae.

Alice In Chains

Sem a leveza que o reggae (e mesmo Snoop Dogg) fala sobre as drogas, o grunge do Alice In Chains é constantemente pautado por consumo que seus membros, principalmente o vocalista Layne Staley, tinham com a heroína.

Esse tema é citado de forma trágica em diversas canções do grupo, inclusive em sucessos como “Junkhead”.

Planet Hemp

Dentro da música brasileira, o maior exemplo de artista que fala abertamente sobre o consumo de drogas com certeza é o Planet Hemp.

Além do próprio nome do grupo ser uma citação à maconha, as canções sempre trouxeram essa temática e, por vezes até fazendo duras críticas à proibição e ao preconceito que isso envolve.

Miley Cyrus

O consumo de drogas também é representado dentro da música pop. Um bom exemplo disso foi a impactante reviravolta na mente dos fãs quando Miley Cyrus assumiu fumar maconha.

A cantora que surgiu junto ao seriado infanto-juvenil Hannah Montanah, em uma mudança radical de comportamento público, que também refletiu também em sua sonoridade, hoje declara abertamente o seu consumo.

Lil Peep

trap, como é conhecida a nova onda do hip-hop, também tem relações conturbadas com o consumo de drogas.

Lil Peep, jovem artista do gênero, acabou tendo essa relação acabada em uma overdose fatal de analgésicos.