Vereadores de Recife contra a Marcha da Maconha

Quarta de manhã é hora da gente ver a lista de personalidades ou intituições que se posicionam não a favor, mas sim Contra Maconha. O motivo é simples, dialogar com o diferentes, saber como ele pensar e claro, debater até a última ponta, não, até o último ponto final. O assunto em pauta dessa vez é a Marcha da Maconha já realizada mais uma vez com êxito na capital de Pernambuco. E os nobres parlamentares de Recife vestiram bem o uniforme do senso comum atacando o nosso movimento, veja só:

A fonte é do portal Leia Já, com informações passadas diretamente pelo site da Câmara. O vereador Luiz Eustáquio, do PT, chamou a maconha de vilã dos anos 70 e disse mais: “Querem liberar a maconha afirmando que é uma droga mais fraca, no entanto, ela é o caminho e a porta de entrada para drogas mais fortes. O Ministério Público não deveria ter permitido sua realização”, defendeu o parlamentar que não se lembrou bem, pois o evento foi legalizado pelo STF e não pode ser embarreirado pelo Ministério Público.

 

Henrique Leite do PT apesar de ser contra às drogas foi a favor do debate. Mas o vereador André Ferreira, do PMDB, classificou a passeata como apologia às drogas e ao crime, e ainda fez questão de lembrar que no ano passo ele solicitou o cancelamento da Marcha, mas o MP não o ouviu. Ou seja, pulsa em suas veias uma verve ditatorial que defende a censura ao nosso movimento. Michele Colins, do PP, foi mais um a vincular a Marcha da Maconha à explosão do crack, pois mal deve imaginar que a luta pela legalização é também pelo fim do mercado negro sem controle onde drogas como o crack podem se disseminar com muito mais facilidade.

O presidente da câmara, Vicente André Gomes, do PSB, proferiu a fantástica frase: “A dependência não pode ser liberada”. Imagine vocês uma sociedade em que todas as dependência são proibidas. Acho que esse parlamentar está com dependência de perseguir usuários, e isso sim deveria ser proibido. Já o vereador Almir Fernando (foto), do PCdoB, exagerou dizendo que “os usuários acabam enveredando pelo caminho do mal. É preciso lembrar que o álcool tem acabado com muitas famílias e deveria ser proibido também”, acredita? Em pleno século 21 tem gente querendo proibir o álcool. E esse cara vive de verba pública. Brasil – esse é o nível.