A Unicamp e a start-up brasileira Entourage Phytolab realizaram um acordo para desenvolveram juntos uma tecnologia de extração de cannabis. O processo visa a obtenção de um medicamento à base de maconha.
A start-up investirá cerca de R$ 2 milhões na parceria.
Em novembro do ano passado, essa mesma empresa havia importado 10kg de maconha. A planta importada era de uma espécie rica em canabidiol (CBD) – que não possui potencial psicotrópico.
Fonte: Folha
“É essa a matéria-prima que seguirá para a Unicamp para o desenvolvimento do processos de extração”, afirma Caio Abreu, diretor executivo da start-up.
A universidade irá transformar “a matéria-prima no insumo farmacêutico que vai compor o produto final”, diz Fabrício Pamplona, diretor-científico da Entourage.
Após padronizado o método de extração, a empresa desenvolverá a formulação do medicamento, o que permitirá a produção de um lote de remédio para testes clínicos.
A start-up já havia afirmado anteriormente que pretendia lançar um remédio à base de maconha para auxílio no tratamento de casos de epilepsia.
PLANTAÇÃO
Em decisões recentes, a Justiça brasileira tem autorizado famílias a plantar maconha em casa para uso medicinal.
Anteriormente, ações judiciais pediam que o Estado fornecesse produtos importados à base de Cannabis.
UNIVERSIDADES
Além da Unicamp, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) também se mostra interessada na pesquisa da planta.
O Farmacannabis, projeto da UFRJ, busca analisar os óleos feitos a partir da maconha.
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