Era janeiro quando uma galera do interior de São Paulo curtia as férias Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. Com uma praia com tanta beleza e o sol quase indo embora o clima era perfeito para torrar um baseado curtindo a brisa do mar e a brisa da erva.
Eles só não contavam que nesta praia havia um policial a paisana com disposição de dar uma dura no trio. Mesmo sem farda ele veio caminhando pela água e quando passou na frente da galera deu um bote sem chance de fuga.
“Não adianta fugir. Quero saber que merda é esta que vocês estão fumando”, disse o Tira.
Como baseado aceso era impossível negar que era maconha. “Estamos aqui na boa, afastados e não queremos incomodar ninguém”, disse um dos jovens.
“Mas maconha ainda é proibida. Sou policial tenho o dever de levar vocês para a delegacia!”
“Que isso, chefe. Vai estragar o seu descanso na praia? A gente a apaga e vai embora. Pode ser assim?
“Um bando de paulistas vem aqui pro Rio fumar maconha e acham que vão sair com essa moleza. Desse jeito não tem acordo. O que vocês querem que eu faça?
O “acordo” ficou em 50 reais deixados dentro de um saco de biscoito dos moleques, que foi gentilmente recolhido pelo suposto Tira.
Relato de um leitor enviado para redacao@hempadao.com