Um ano de legalização da maconha em Washington

Legalizar a maconha não se resume ao direito de fumar sem medo da polícia. Para os governantes de Washington a legalização representou uma significativa arrecadação de impostos, de um produto que antes enriquecia os cofres de organizações criminosas. Em um ano estado arrecadou US$ 70 milhões (R$ 219,47 milhões) impostos, superando a expectativa inicial de US$ 36 milhões (R$ 112,87 milhões).

O Washington State Liquor Control Board, órgão responsável por fiscalizar a indústria da maconha, afirma que as vendas nas lojas especializadas bateram os US$ 257 milhões (R$ 805,77 milhões).

“Embora não seja dinheiro suficiente para cuidar de um estado inteiro, esses dólares agora podem ser gastos em coisas como escolas, saúde e reparação de estradas, em vez de ir direto para os bolsos dos traficantes que controlavam o mercado de maconha antes da legalização”, afirmou Tom Angell, presidente do Marijuana Majority, grupo ativista da legalização.

Não custa nada lembrar que, após um ano de legalização em Washington, não aconteceu o alardeado pelos proibicionistas: não é possível encontrar por lá as multidões de maconheiros caminhando sem rumo pelas ruas e não rolou a tal degradação dos valores morais da sociedade.

E o qual foi o maior efeito da legalização? Os maconheiros passaram a fumar maconha na legalidade, podem plantar, acabaram com a aquela história de “sustentar o tráfico”, etc. Acha pouco?