Muito se falou da menta aberta de Barack Obama, mas o fato é que ele nada fez para mudar a legislação de drogas dos Estados Unidos. Até a decisão de alguns estados que legalizaram o uso recreativo por lá foi alvo de questionamentos do governo federal. Esse é o contexto e o motivo que reuniu, no último sábado (2), centenas de ativistas que realizaram um fumato na porta da Casa Branca.
Os organizadores do ato planejavam inflar um baseadão de 15 metros, mas foram impedidos por agentes do Serviço Secreto, que citou temores em relação à segurança. Vale lembrar que a posse de até 50 gramas de maconha é legal na capital dos EUA, mas fumar em público não. Apesar da ilegalidade de fumar maconha durante o ato, a sargento Anna Rose, da polícia local, disse que não foram feitas prisões.
Também chamou nossa atenção uma declaração dos organizadores sobre a atuação da polícia durante a manifestação. Bem diferente do que costuma acontecer aqui, a polícia “foi muito respeitosa” de acordo com o ativista Adam Eidinger.
Os organizadores dizem que o presidente Barack Obama deveria remover a maconha da lista de substâncias controladas Tabela 1, que inclui heroína e outras drogas viciantes. Obama sustenta que os ativistas a favor da maconha deveriam tentar convencer o Congresso a aprovar uma lei reclassificando a droga.