PM mata jovem que furou blitz com Maconha no carro!

4k1d2y5w4e6l0a5v6bvuzte1gNão só de boas notícias vive o front do movimento de legalização da maconha. Falou-se pouco na grande mídia sobre o caso que ocorreu em data próxima a virada do ano. Nós do Hempadão estamos até hoje abismados e em luto pelo jovem João Pedro Cruz, de 23 anos, que foi brutalmente assassinado pela Polícia Militar do Rio de Janeiro após perseguição e cerca de 50 tiros disparados contra o carro onde o estudante estava.

Madrugada na cidade maravilhosa, blitz na Linha Amarela, algo não muito comum. Um carro KIA Cerato prata volta de uma festa com quatro integrantes, dentre eles um negro e com dradlocks, além de: cinco papelotes de pó, trinta gramas de maconha e um vidro de loló. Talvez sem saber se a blitz era falsa ou não e também certamente morrendo de medo de serem presos como traficantes, os jovens optam pela mais perigosa saída num estado de polícia despreparada: furaram a blitz.

 

Aqui não vai rolar espaço para juízos de moral, muito menos preconceito absurdo do tipo: “tava com pó, tem que morrer mesmo”, comentários que alguns maconheiros fizeram nas redes sociais. Não é possível que o pessoal não consiga entender?! Foram cinquenta tiros! Cinco acertaram o carro, quarenta e cinco podem ter acertado alguém pela chamada “bala perdida”. E o pior…

… a polícia tentou forjar tiros contra a própria viatura para justificar a perseguição seguida de morte. Além de terem assassinado, tentaram se livrar do crime cometido de forma explícita. Esse é um exemplo extremo e de maior urgência para se compreender porque é cada vez maior o grito das ruas pelo fim de uma polícia militar que haja de tal forma.

Os peritos da própria corporação não encontraram armas de fogo com nenhum dos ocupantes do carro. Os jovens também não tinham nenhuma passagem pela polícia. Um estudante de cinema foi morto, “menos um maconheiro, ninguém se importou”, ele estava sentado no banco de trás do carro e foi atingido por um tiro de fuzil. Fica cada vez mais difícil confiar na polícia, conforme disse o avô da vítima: “Eles estão ali para proteger quem for passar. Agora, atirar sem ter certeza ou noção de em quem estão atirando… Eu acho que estão treinando para matar pessoas”, declarou José Onildo.

Os policiais foram afastados. Afastados?! Na verdade “remanejados para plantões em cabines localizadas em vias expressas da cidade”, ou seja, eles estão por aí, em algumas dessas cabines espalhadas para proteger você. É mole?! Vão continuar trabalhando até que o caso seja julgado pela justiça militar, caso sejam considerados culpados, serão expulsos! Aí estarão pela rua, sem farda, com a mesma disposição para matar e ainda cheios de raiva. É justo?!