Plantação interceptada, Remédio negado… ê Brasil!

Para quem trabalha com notícias sobre maconha incomoda muito perceber o número de gente sendo presa por cultivar maconha. É fácil concluir que TODOS os DIAS há casos de cultivadores indo parar atrás das grades. Será que a sociedade está mais segura com isso?

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As histórias parecem crônicas da nossa tragédia pessoal por viver no Brasil. É traficante com mais de vinte pés quando na verdade são 23 sementes no copinho, é mídia sensacionalista com logo de Rede Globo, é o diabo.

São campos e campos de maconha selvagem, secando, fazendo frente ao paraguaio. É polícia fazendo rapel pra pegar dois… suspeitos de crime? Não. Dois pés de maconha. Essa erva deve mesmo ser bem perigosa.

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Antes os exemplos de legalização pareciam distantes… era lá na Holanda, lá na Austrália, lá no Canadá e nos EUA. Mas agora é inevitável e a nação uruguaia esfrega na nossa cara os benefícios de se tratar a maconha como deve ser. Ao invés de maltratar, tratar, afinal de contas ela produz não só recreação, mas também remédio.

Por lá, o mercado e o número de jardins se multiplicam com aval do governo. “O negócio cresceu. Os turistas buscam suvenires e tudo o que é necessário para cultivar e fumar”, conta Enrique Tubino, de 29 anos, um dos dois irmãos fundadores da Yuyo Brothers, loja pioneira ao estampar a folha de maconha em seu logotipo.

No Brasil uma luz no fim do túnel é o julgamento da descriminalização do porte de drogas que deve ocorrer na próxima segunda, no STF. Em tese passa a ser considerado inconstitucional o Estado punir alguém que porte drogas para consumo pessoal. Isso deveria abranger, sem dúvida, quem fabrica seu próprio fumo. Mas o que aguardar dessa “república das bananas”?!

Por aqui a ANVISA não consegue o canabidiol para crianças com síndromes raras. Nem isso.