por Tales Henrique Coelho
Ele ganhou quase R$ 4 milhões por hora no último ano com um negócio quase todo baseado na venda de uma droga. Estou falando de João Paulo Lemann, dono da AmBev, que fabrica marcas como Antartica e Brahma. Ele vende álcool, que é uma droga. Certo?
Qual a diferença dele para o lendário Pablo Escobar – para citar um nome que anda em alta com a série no Netflix?
A simples diferenciação feita com bases nada científicas entre drogas lícitas e ilícitas.
Por causa de uma definição não muito clara, o álcool movimenta uma indústria gigante, regularizada, que contribui com impostos e cresce mesmo em tempos de crise.
Outras drogas movimentam mercados em que as cifras milionárias costumam ser diretamente proporcionais às vítimas fatais.
O mercado ilegal anda de mãos dadas com a guerra.
A mesma sociedade que aplaude os incríveis resultados da Ambev, uma das maiores empresas nacionais, não quer nem pensar em ouvir falar de legalização e regulamentação de outras drogas.
“Não estamos prontos” para vender drogas legalizadas, eles dizem. Parece que os lucros da Ambev mostram o contrário…
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