Nascer, crescer, amadurecer, decair, morrer e depois renascer

por S. M. Hermes

Atualmente o ato de fumar maconha é visto com ‘maus olhos’ pela sociedade em geral que é comandada por uma maioria tipicamente burguesa e de maior poder monetário — ou seja, os responsáveis pela manutenção da máquina que mantém em funcionamento o sistema em vigor e portanto detém o poder de estabelecer padrões e regras à serem disseminadas através dos indivíduos de todas as classes.

Como por exemplo grandes corporações, conglomerados de empresas, detentoras de uma riqueza capaz de sanar todos problemas de todos os lugares do mundo como saúde, educação, desemprego, moradia, saneamento básico, fome, etc. Grupo Globo, AmBev, Grupo Bradesco e Itaúsa que controla o Itaú Unibanco, são alguns dos principais gigantes corporativos que perpetuam hoje no Brasil.

Conforme essas empresas têm o costume de trabalhar em seu próprio benefício e do lucro financeiro, fica difícil distinguir a genuinidade dos seus atos e atitudes diante do coletivo. Porém é perceptível o seu louvor ao Deus Capital, estudado minuciosamente pelo revolucionário socialista Karl Marx. No âmbito específico da mídia o jornalista e escritor polonês Ryszard Kapuscinski esclareceu que “quando se descobriu que a informação era um negócio, a verdade deixou de ser importante”.

Através de suas grades de programação os meios de comunicação de maior abrangência determinam de forma direita e indireta a opinião pública. Telejornais, novelas, programas de auditório, programas de humor, etc., são elaborados com intuitos de patrocinadores muitas vezes escusos e alastrados de forma sutil assim perenizando no subconsciente do telespectador comum.

Resumindo: os tabus atualmente são muitos, as informações são poucas e as pessoas são condicionadas — mas mesmo assim a esperança é a última que morre! Pois a vida é feita de ciclos: a maré sobe devastando a costa e depois retrocede trazendo a renovação assim como sol que nasce todo o dia trazendo calor e iluminando a escuridão. Nada acontece por acaso!

“Há uma continuidade entre todos os acontecimentos precedentes, consequentes e subsequentes. Há uma relação entre tudo o que veio antes, e tudo o que vem agora.”