Microsoft faz parceria com uma startup de Maconha [#SW6]

Ao fazer a parceria com o startup Kind, que tem um aplicativo de rastrear plantas, um tabu corporativo está sendo quebrado.

A Microsoft está entrando no negócio legal de maconha em parceria com uma startup de financiamento de maconha, segundo o New York Times. As duas empresas vão criar aplicativos na nuvem, distribuídos pela Azure, que irão rastrear “da semente até a venda”, ajudando os negociantes legais a cumprir à lei. A decisão de entrar no comércio provavelmente não foi tomada facilmente, a maioria das grandes corporações ainda não tocam no assunto como se fosse um bong de três metros. No entanto, a gigante do software tem sede no estado de Washington, onde é perfeitamente legal vender maconha, e vê o potencial para os lucros.

“Nós achamos que terá um crescimento significativo,” conta Kimberly Nelson da Microsoft ao New York Times. “Como a indústria é regulamentada, vai ter mais transações, e nós acreditamos que haverão requerimentos e ferramentas mais sofisticadas estrada abaixo.” Vinte e cinco estados nos EUA têm a maconha legalizada, para uso medicinal ou recreativo, e mais cinco estados estão votando para aprovar este ano, incluindo California e Nevada. Isso acabou criando uma espécie de corrida do Acapulco gold no Silicon Valley, com startups brotando por todo lugar.

Contudo, a parte corporativa da América ainda vê a maconha como um desvio. Está sendo difícil para negociantes legais de maconha obterem empréstimos de bancos por exemplo. Para puxar o negócio da maconha como algo convencional será necessário garantir que esses negociantes vão cumprir com as leis para a indústria não se torne uma cena ruim. “O objetivo dessa relação é influenciar cada recurso da empresa para providenciar aos estados, distritos e municípios com propósito de construir soluções para a tecnologia de maconha “da semente até venda”.

Texto original de Steve Dent, ENGADGET.COM: https://www.engadget.com/2016/06/17/microsoft-partners-with-a-legal-weed-startup/

Traduzido e adaptado para o HEMPADAO.COM por Bruno Parisotto (e-mail para contato, traduções e sugestões bruno@shaurea.com)