Cinco meses de luta na justiça para conseguir o CBD

Algumas notícias que circulam pela rede revelam que a vida de pacientes e familiares que buscam alívio no canabidiol (CBD) não está 100% facilitada com a decisão da Anvisa de permitir a importação do medicamento. Afinal, o custo ainda é muito elevado.

O menino Antônio Davi Manasfi, de 3 anos, finalmente teve acesso ao remédio na última segunda-feira (25), após cinco meses brigando na justiça para conseguir o direito de ser tratado com o CBD.

Entretanto, a luta da família de Davi deve continuar nos próximos meses, já que o pai foi informado que as próximas doses não estão garantidas “Foi informado que seria entregue apenas uma ampola, como constava na receita”, contou a mãe Jamara Rodrigues da Silva.

O tratamento com o canabidiol é a esperança dos pais de Davi para que ele possa enfrentar a Síndrome de West, um tipo raro de epilepsia que causa crises refratárias ao portador. No caso do garoto, são cerca de 30 convulsões por dia.

A luta da família para garantir o acesso ao medicamento, que não é produzido no Brasil, começou em janeiro de 2015, quando os pais do garoto ingressaram com uma ação na Justiça do Acre e conseguiram uma liminar para obrigar o Estado a fornecer o medicamento através do Sistema Único de Saúde (SUS).

É sempre bom lembrar que a vida dessa família, e todas que podem ser beneficiadas com o uso medicinal da maconha, poderá ser radicalmente facilitada com a legalização da maconha aqui no Brasil. Além de eliminar a necessidade de importação do medicamento, a maconha para uso medicinal poderá crescer no jardim de qualquer residência.

Impedir ou limitar o acesso a um medicamento tão simples é apenas mais uma maldade da proibição. E ainda tem quem defenda com um discurso de “defesa das famílias”…