É cada vez mais comum as notícias de estados ou países buscando a superação do sangrento proibicionismo da maconha. Esta semana foi divulgada uma versão preliminar da nova Constituição da Cidade do México com uma proposta de legalizar a cannabis para fins medicinais.
“Promoveremos, além disso, o uso medicinal e pesquisas científicas partindo de uma perspectiva de redução de riscos e danos”, estipula um dos parágrafos do artigo 14 de uma versão, ainda preliminar, da Constituição, que deverá passar por vários debates até ser redigida de maneira definitiva e entrar em vigor, em 2017.
No campo da política nacional mexicana também esta em debate a regulação do uso da cannabis, com um projeto de lei defendido pelo presidente mexicano, Enrique Peña Nieto.
Os mexicanos sabem muito bem como é cruel a violência gerada pela guerra às drogas. Na última década, foram registradas mais de 100 mil mortes relacionadas as disputas entre narcotraficantes e a repressão policial.
No ano passado, uma decisão da Suprema Corte mexicana concedeu a quatro pessoas uma permissão para o cultivo e o consumo pessoal de maconha, mas a conquista não contempla os demais cidadãos.
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