marchemos, doidões
não felizes como foliões
mas em fúria,
marchemos doidões
leves como a brisa
mas em luta
entrincheirados
contra olhares e câmeras
militaremos
não como militares
e seus canhões
mas em luto
pelos presos e mortos
da guerra às drogas
em massa
andar e empunhar
canções
cartazes,
desejos vorazes
urgentes
em coro
marchemos, doidões
aos milhares
em todas capitais
doidões,
considerados dependentes
em lutar pela paz
basta de guerra
chega de prensas
queremos nada mais
que o fim da ineficaz
guerra contra planta
e seus adeptos morais
marchemos doidões
em resistência
e sempre
todos os dias.
Deixar um comentário