O uso de maconha por atletas profissionais é um tabu que nem o avanço da legalização deve conseguir superar com facilidade. Apesar deste cenário é cada vez mais comum encontrar, no meio esportivo, jogadores que encontram na maconha um alívio para o desgaste de uma competição de alto nível.
No futebol americano, esporte com intenso contato físico entre atletas, 66% dos jogadores da NFL (a liga do esporte nos EUA) aprovam o uso da maconha para fins terapêuticos. A pesquisa foi feita pela revista ESPN Magazine, que entrevistou 226 atletas.
Segundo o levantamento, 61% dos jogadores disseram que usam o Toradol como anti-inflamatório e usariam a maconha caso a erva fosse uma opção legal. Já 22% apontaram que viram colegas usando maconha antes de uma partida.
De acordo com a pesquisa, 41% dos atletas entrevistados acreditam que a maconha pode ajudar no controle da dor de forma mais eficaz. 60% dos jogadores temem os efeitos a longo prazo por conta do uso de analgésicos industrializados.
Mesmo com o avanço da legalização nos Estados Unidos, o controle antidoping da NFL continua fechado a qualquer tentativa de debate sobre a retirada da maconha da lista de substâncias proibidas para os jogadores.