Alemanha autoriza Cultivo de Maconha para Usuários Medicinais!

German-Flag-Pot-Leaf-Image_256Você que não está completamente sarado da pancada de 7×1 do Brasil contra a Alemanha tem que saber que futebol não está com nada. E a verdadeira goleada que o povo germânico está dando na gente tem a ver com políticas públicas! Hoje um tribunal de Colônia autorizou o cultivo doméstico de maconha para três casos de pacientes que sofrem de dor crônicas.

Nem tudo são flores, pois dois outros casos foram indeferidos, ou seja, negados, embora ainda haja possibilidade de apelação. É bem verdade que a medida não significa a legalização total da maconha no país, mas sem dúivda é um grande avanço no sentido do entendimento geral da população sobre o uso medicinal da erva. Mesmo assim podemos considerar que o avanço é mais significativo do que no Brasil, entenda porque:

Na Alemanha, cinco pessoas entraram com pedido e três foram autorizadas a plantar maconha para consumo próprio. A autorização vem direto do órgão regulador de lá, o Instituto Federal de Medicamentos e Produtos Médicos (BfArM, na sigla em alemão), algo que corresponderia a ANVISA aqui no pais. Aqui são diversos os pedidos e, pelo que sabe, poucos foram os pedidos aceitos, mas mesmo assim o que foi obtido não está perto de ser o plantio caseiro, mas sim a simples importação do medicamento já industrializado. É piada, né?

Por lá quem tem a autorização já pode comprar e consumir maconha terapêutica e detalhe, os custos são cobertos pelo plano de saúde! Para fugir deste inconveniente (oh, quanto!), eles entraram com pedido na justiça para produzir seus próprios pés. Tiraram onda! O BfArM até negou em primeiro instância mas depois acabou sendo obrigado a conceder o direito de cultivo.

Os dois pedidos negados foram ainda justificados pela corte. O primeiro foi por falta de espaço e seguro para o cultivo. A análise foi feita e o usuário reside em um quarto e sala onde não seria possível fazer o cultivo de forma isolada. Já no outro caso a justiça entendeu que ainda não foram esgotadas todas as formas tradicionais de tratamento. E aí, será que a gente consegue reagir contra nossa própria lentidão no campo das políticas de drogas?